As singularidades das categorias de livros na significação da obra e na criação do designer editorial: o caso dos livros científicos, técnicos e profissionais (CTP)
Resumo
Buscamos, com este artigo, elaborar a hipótese de que a criação do designer editorial segue a particularidade do livro, que pauta todo o processo criativo. A partir das quatro categorias de livros trabalhadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, avaliamos suas aproximações e diferenças na significação de obras com base nos quatro fatores de interferência no significado de um artefato propostos por Rafael Cardoso. Nos centramos em livros científicos, e desenvolvemos uma análise a partir do quadro de análise gráfica criado por André Villas‐Boas montando um corpus com doze livros de três editoras independentes: Ubu, Elefante e Relicário. Também pudemos explorar as particularidades do livro a partir da leitura esperada, o que impacta nas escolhas do designer – projetar um livro também é projetar uma leitura. Demonstramos que há diferenças significativas entre categorias de livros e é vantajoso para o próprio designer editorial dominá‐las e incorporá‐las em seus processos, sobretudo para dar à mancha gráfica um tratamento mais apropriado.
Palavras‐chave categorias de livros; design editorial; processo criativo; produção de sentido; significação
Buscamos, com este artigo, elaborar a hipótese de que a criação do designer editorial segue a particularidade do livro, que pauta todo o processo criativo. A partir das quatro categorias de livros trabalhadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, avaliamos suas aproximações e diferenças na significação de obras com base nos quatro fatores de interferência no significado de um artefato propostos por Rafael Cardoso. Nos centramos em livros científicos, e desenvolvemos uma análise a partir do quadro de análise gráfica criado por André Villas‐Boas montando um corpus com doze livros de três editoras independentes: Ubu, Elefante e Relicário. Também pudemos explorar as particularidades do livro a partir da leitura esperada, o que impacta nas escolhas do designer – projetar um livro também é projetar uma leitura. Demonstramos que há diferenças significativas entre categorias de livros e é vantajoso para o próprio designer editorial dominá‐las e incorporá‐las em seus processos, sobretudo para dar à mancha gráfica um tratamento mais apropriado.
Palavras‐chave categorias de livros; design editorial; processo criativo; produção de sentido; significação